Os psicodélicos, substâncias conhecidas por suas propriedades que alteram a percepção e a consciência, estão ganhando crescente atenção no campo da psiquiatria. Anteriormente associados à contracultura, os psicodélicos como o LSD, psilocibina e MDMA estão sendo investigados por seus potenciais usos terapêuticos no âmbito das doenças mentais como:
Depressão e Ansiedade: Estudos indicam que psicodélicos, como a psilocibina, podem reduzir significativamente os sintomas de depressão e ansiedade. Além disso, pesquisas recentes mostraram que a psilocibina, quando administrada em doses adequadas, pode aliviar a depressão maior em mais de 67% das pessoas que tomam a droga.
Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT): Há evidências preliminares de que os psicodélicos podem ser benéficos no tratamento do TEPT.
Dependências: Os psicodélicos também estão sendo investigados por seu potencial uso no tratamento de dependências.
Melhoria do bem-estar mental: A terapia psicodélica tem mostrado promessa na melhoria do bem-estar mental, com a integração contínua e as práticas de atenção plena sendo fundamentais para maximizar os efeitos positivos.
Estudos e Avanços
Estudos mostram que psicodélicos, como a psilocibina (encontrada em certos cogumelos) e o MDMA, podem reduzir bastante os sintomas de ansiedade em pacientes com transtornos de ansiedade generalizada ou que enfrentam ansiedade relacionada ao trabalho. Além disso, pesquisas atuais buscam compreender como estas substâncias interagem com os sistemas neurológicos, potencialmente afetando os padrões de pensamento, emoções e percepções dos indivíduos.
Universidades e Instituições de Pesquisa
No Brasil, pesquisadores estão na vanguarda de estudos com o LSD e a ayahuasca. A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) são algumas das instituições que estão conduzindo pesquisas nessa área. Além disso, o Brasil é um protagonista importante desta “Renascença”.
Benefícios e Riscos
Os benefícios potenciais do uso de psicodélicos para o tratamento da ansiedade são promissores. No entanto, é importante ressaltar que essas substâncias devem ser usadas sob supervisão médica e em um ambiente controlado. Além disso, há riscos: se utilizados em doses exageradas, sem orientação e acompanhamento de especialistas, os psicodélicos podem gerar problemas como ansiedade, medo, surtos psicóticos, vômito, mal-estar e até arritmia cardíaca.
A pesquisa sobre o uso de psicodélicos no tratamento da ansiedade está em estágios iniciais, mas os resultados preliminares são promissores. À medida que a pesquisa avança, a relação entre psicodélicos e psiquiatria está sendo redefinida, levantando questões sobre o potencial de uma nova abordagem terapêutica na saúde mental. No entanto, é crucial que essas substâncias sejam usadas de maneira responsável e sob supervisão médica para garantir a segurança do paciente.
- “Notas sobre o uso de psicodélicos no tratamento em saúde mental” por Gabriel Bacarol Kerber1.
- “Introdução ao uso de psicodélicos em psicoterapia” disponível na Academia.edu2.
- “Novas evidências científicas revelam o potencial terapêutico dos psicodélicos no tratamento da saúde mental” na Vogue3.
- “Terapia psicodélica” por Drauzio Varella4.
Documentários:
- “Maior Viagem: uma aventura psicodélica” (2020) disponível na Netflix5.
- “Explicando – A mente: Psicodélicos” (2019) disponível na Netflix5.
- “Fungos fantásticos” (2019) disponível na Netflix5.
- “A indústria da Cura” (2020) disponível na Netflix5.
- “goop lab com Gwyneth Paltrow” (2020) disponível na Netflix5.
- “Como Mudar sua Mente” (2022) disponível na Netflix6.
Esses recursos fornecem uma visão abrangente do campo emergente da terapia psicodélica. Lembre-se de que a pesquisa ainda está em andamento e é importante discutir qualquer interesse em terapias psicodélicas com um profissional de saúde.
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Grata por sua colaboração. Que o grande espírito de Deus guie você nessa jornada divina.